Biópsias |
A palavra biópsia (bios = vida; opsis
= visão) parece ter sido introduzida
na linguagem médica pelo dermatologista
francês Ernest Henri Besnier e, de acordo
com o conceito clássico, significa
a retirada de pequeno fragmento de tecido
vivo para exame histopatológico.
Quando
um órgão é retirado para
exame, não se aplica o termo biópsia
e sim, peça cirúrgica.
As
técnicas de colheita podem ser cirúrgicas
e não cirúrgicas. Em geral,
as biópsias cirúrgicas são
enviadas para exame histopatológico
e as biópsias não cirúrgicas
são encaminhadas para exame citopatológico.
São
exemplos de técnicas de biópsias
cirúrgicas: por incisão (bisturi),
por sacadela (pinça saca-bocado ou
a pinça de alça), por curetagem
(cureta), por punch e por punção
com agulha grossa.
São
exemplos de técnicas de biópsias
não cirúrgicas: por aspiração
por agulha fina, por decalque, por raspagem,
por escarificação e por lavado.
As
biópsias são ainda classificadas
em incisionais, quando parte da lesão
é retirada, ou excisionais, quando
a lesão é retirada totalmente
e circundada por uma margem de tecido normal.
|
|
|

Biópsia
incisional
|
|

Biópsia
excisional
|
É Importante
preparar o instrumental adequado para a colheita
do espécime.
Para biópsias
cirúrgicas: bisturi, pinça saca-bocado
ou a pinça de alça, cureta,
punch e trefina.
Para biópsias
não cirúrgicas: Dispositivo
para suporte da seringa com agulha fina, espátula,
escovinha e lâmina para raspagens e
lâmina de bisturi para escarificação.